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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

José Gilberto Gaspar

CONVITE para os próximos DOMINGOS
POESIA E MÚSICA COM GILBERTO GASPAR
                                          entrada franca

*  DIA 2/12, ÀS 15h
Centro Cultural do Ferrazópolis
Rua Rosa Pacheco, 201 - SBCampo
(perto do WAL MART - saída 23B da Via Anchieta) 

*  DIA 9, ÀS 16h
Parque "Chácara  Silvestre"
Av. Wallace Simonsen, 1800 - SBCampo
(saída 23B da Via Anchieta)
Contamos com a presença de todos.
Quem puder, divulgue: POESIA É VIDA!

É tão bom receber um convite de vez em quando ainda mais um convite que inspira alegria como esse
José Gilberto Gaspar, poeta e compositor!
Tem o livro "Nos braços do sol" e um cd, eu tenho os dois.Recomendo.
José Gilberto e Patrícia
Foi sapateiro, é de Minas, mora na Grande São Paulo,  algumas vezes por semana canta para os idosos/as em asilos  públicos de São Paulo ,entre outras coisas, asilos que logicamente estão sem apoio de prefeituras nem nada disso INFELIZMENTE, ele tem feito esse serviço de graça, é justo? Não.
Quer conhecer um pouco mais click aqui

Eu conhecí o Gilberto e sua mulher, a Patrícia, num bazar feito pela minha ex-terapeuta (quem verdadeiramente conheceu o Gilberto andando em Santana, na avenida Braz Leme, estavam fazendo "cooper") e ficamos fans. Bem...esse bazar rolou faz tempo *2005* talvez? e continuamos!
Segue uma que eu adoro (tem no cd dele)> 
Fonte aqui

 "O Menino e a Carrocinha" (p. 32 do livro "Nos braços do Sol" ), de autoria do nosso poeta popular, antes de manifestar a esperança de que o homem se tornasse mais SIMPLES na virada do milênio:

Encontrei, chorando, um menino de favela.

Xingava tanto, que chamou minha atenção:
"Eu vou matar o dono da carrocinha
Com esta pedra que está na minha mão.
Ele levou meu único brinquedo,
Meu cachorrinho, que era de estimação.
Coitadinho, ele agora vai morrer de fome,
Ele não come se não for da minha mão."
"Como se chama seu cachorro, meu amigo,
Que você disse que a carrocinha levou?"
Respondeu-me: "Ele só chama é Meu Cachorro,
Também é pobre, não tem nome não, senhor!
Mas é meu amigo e eu gosto muito dele.
Me ajuda moço, me ajuda por favor!
Eu tenho um dinheiro guardado lá em casa,
Se for preciso eu até troco e lhe dou."
E, nos olhos vermelhos do menino,
Vi desespero, tristeza e muita dor.
Saí correndo atrás da carrocinha,
E, a muito custo, alcancei o laçador.
Paguei as taxas, libertei o seu cãozinho
Que, bem contente, para o dono ele voltou.
Veja a maneira que o menino agradeceu
Quase chorando de alegria, ele falou:
"Meu cachorrinho, ele agora vai ter nome,
Vou 'ponhá' nele o mesmo nome do senhor".


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