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segunda-feira, 7 de maio de 2012

Holding após o nascimento


Para todos os bebês: os amados e esperados, os odiados, mal-amados, "errados", "certos" etc e tal!
bebê na rede em holding, sendo acolhido, foto veiculada no facebook
Aviso às mamães
Carinho na medida certa.
Já sabemos que o holding (segundo Winnicott,  ver aqui), é o suporte necessário que a mãe dá para o bebê ir se desenvolvendo de modo saudável.
Falando de uma maneira muito simples é dar aquele acolhimento necessário ao bebê depois que ele nasce, e a  medida ideal é nem tanto entuchar o bebê de cuidados e nem deixar de lado beirando a privação de carinhos e cuidados.
Num primeiro momento, o bebê precisa da mãe inteiramente/full-time, é só depois de um tempo que ele pode ir sentindo que ela é alguém diferente dele, daí também ele poder perceber que ele tem vida própria, tudo isso demora um tempo, e enquanto isso além do colinho da mãe, fica a minha sugestão: compre para o seu bebê uma rede e coloque no berço - assim naun há o perigo dele cair inclusive -. A rede ideal para um bebê naun é a da foto aí em cima, e sim uma rede de seda,bem como a iluminação tem que ser leve, soft.
Estamos falando de um ser muito, muito sensível.

A REDE COMO AUXILIAR NAS UNIDADES HOSPITALARES
Nem precisa dizer que é péssimo um bebê nascer e ter que ficar num hospital privado do contato com sua mãe, não é mesmo? É uma situação delicada e indesejada por todas as mamães e que traz muito sofrimento.
Isso é óbvio! Porém a história abaixo conta como as enfermeiras andam se virando para lidar com isso.
O artigo abaixo fala de como vem sendo isso nas unidades de cuidados intensivos com bebês, e o resultado parece bom.

a iluminação sem dúvida alguma mais adequada é a amarela e baixa (gradativa)
Rede de bebê ( ou faça uma adaptação de uma camisa sua, e/ou compre seda da melhor qualidade, pode ser nepalesa ou indiana e faça uma redinha colocando SEGURAMENTE no berço.
Luz com lâmpada amarela (sem ser fluorescente).


Artigo veiculado no facebook 

ISSO É LINDO!




Uma unidade neonatal onde a choradeira foi substituída pela tranquilidade. Esse é o resultado de uma experiência iniciada há três meses no Hospital Univer¬sitário de Maringá (HUM). Os recém-nascidos prematuros ou abaixo do peso ideal são colocados em redes, instaladas dentro das incubadoras. Além de acalmar os bebês, o método está ajudando no desenvolvimento das crianças.

A ideia surgiu por acaso. A auxiliar de enfermagem Isabel Leli não sabia mais o que fazer para acalmar os bebês, que não paravam de chorar. “Tinha um em especial que chorava de¬¬¬mais. Ele estava há três meses internado, bem carente e exigia muita atenção. Eu estava tentando acalmá-lo dentro de incubadora, quando surgiu a ideia de suspender a criança. Utilizei uma faixa de canguru como rede e ela se acalmou imediatamente”, diz.

Após a experiência, Isabel descobriu que o modelo já vinha sendo adotado em outros hospitais do país, principalmente na região Nordeste. Segundo a auxiliar de enfermagem, a criança se acalma porque a rede simula o espaço intrauterino da mãe. “Quando o bebê nasce, ele sofre um trauma, pois deixa um espaço onde está aconchegado e se sentindo seguro. A rede passa a sensação de um espaço com limites, que acalma o bebê”, explica.

Isabel usou as redes para as outras crianças prematuras da unidade. Costureiras do hospital foram chamadas para confeccionar materiais sob medida para as incubadoras. As “redes neonatais” do HUM são feitas com pedaço de corda e flanela, um tecido que não irrita a pele dos bebês. “Não existe contraindicação. Todos os bebês estáveis podem se beneficiar do método e se sentir em casa novamente”, comenta a médica pediatra Maria Cássia Barros.

Acelerando a recuperação

Tradicionalmente associada a uma imagem de descanso e lazer, a rede adquiriu a função de recuperar. Além de acalmar os bebês, o método permite que as crianças deixem o hospital mais rapidamente. “Geralmente, os prematuros são mais irritados. Como a rede deixa as crianças mais calmas, o gasto energético delas diminui. Poupando energia, elas ganham peso e se desenvolvem mais depressa”, explica a enfermeira Edilaine Freitas.



FONTE: Gazeta do Povo - Paraná

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