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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

13o. A voz das avos

13o A VOZ DAS AVOS
Brasilia, df
21 a 24 de outubro 2011
http://www.avozdasavos.org/evento.html
O conselho de avos surgiu ha mais de uma decada, e as avos do mundo se reunem em paises todos os anos. Ha uma tradicao de se manter pelo que eu li o estreito contato e manutencao das vias naturais na Terra, as origens, lendas, Historias orais e escritas, tudo o mais que envolve o feminino.

AS DUAS ESTRELAS DESSE ENCONTRO
A tibetana Tsering Golma e a nepalesa Aama Bombo. Nao desmerecendo, gente,  nenhuma outra avo, mas essas duas sao...de muita luz!

Parece que vai ser bem legal, ouvir uma avo tibetana que fugiu como o Dalai Lama do Tibet em 1959, quando a China Comunista invadiu o pais, e hoje ela mora no Canada, sim ela estara em Brasilia, e eu quero tirar uma foto de lembranca com ela e dar um baccio!

Bem dizem que as inscricoes iniciais estao esgotadas porem esta no site que novas serao ab ertas entao se vc quer vir para Brasilia ou ja esta la, faca a sua inscricao no e-mail e aguarde para ser confirmada.  
Email: avozdasavos@gmail.com 
Tsering Golma Gyaltong
"Eu gostaria de falar sobre os problemas do mundo e quais são as causas desses problemas. Eu sou tibetana, então eu vou falar sobre a situação do Tibete, o que afeta a todos nós. Os tibetanos tomam conta da terra, mas a Terra agora está se tornando um lugar onde produtos radioativos são enterrados em qualquer lugar. É um perigo para todos."
Tsering Golma Gyaltong
Tibetana, Canadá

IREI REPRODUZIR O TEXTO DELA QUE ESTA NO SITE
http://www.avozdasavos.org/conselho-tsering.html   
Em 1958, Tsering Dolma Gyaltong amarrou dois dos seus três filhos nas costas e fez uma viagem perigosa de 1mês de duração através das montanhas de seu amado Tibete para a Índia. A família estava escapando da brutal tomada de seu país pela China Comunista. A luta de seu marido em mostrar a causa do Tibete para o mundo tornou muito perigoso ficar no Tibete ...

Durante a tomada do poder pelos comunistas, a China alegou dois terços das terras do Tibet como suas, assassinando tibetanos, destruindo mosteiros, e  desmatando montanhas. Avó Tsering e sua família foram forçados a fazer a mesma viagem que o Dalai Lama, e, como o Dalai Lama, a avó Tsering e sua família nunca foram capazes de retornar à sua pátria.

Tsering Dolma Gyaltong nasceu em Lhasa, no Tibete, em 1933. Seus avós cuidavam de Tsering e seus quatro irmãos enquanto os pais trabalhavam. "Nós éramos pessoas muito felizes. Nossas mentes estavam muito felizes. Podíamos cuidar de muitas crianças. Muitas gerações viveram em uma casa."

Aos 15 anos, Tsering começou a praticar o budismo, que lhe ensinou que é mais importante se concentrar nos outros e não apenas em um único indivíduo. Tsering percebeu que esta qualidade tinha guiado sua própria mãe e sua avó. "As mulheres tiveram um tempo difícil no Tibete", lembra avó Tsering . "Tive sorte de ser eu a menina para ser enviada à escola. Então, em sinal de gratidão eu poderia ler e escrever cartas para as mulheres que não podiam." Em 1972, Tsering deixou a Índia e se mudou com sua família para Toronto, no Canadá. Avó Tsering  voltou à Índia em 1984, onde revitalizou a Associação de Mulheres Tibetanas.

Tsering acredita que a maioria das tradições espirituais do mundo são muito semelhantes, exceto o budismo, onde o principal ensinamento é o treinamento da mente. "A nossa mente é o que temos para sermos muito felizes" diz Vovó Tsering. "Se todos realmente tivessem uma verdadeira prática espiritual, que se desenvolvesse em uma mente positiva, o mundo não estaria na situação calamitosa que encontramos hoje."

Avó Tsering acredita que a competição e auto-importância são as razões para que a maioria das pessoas não possuam uma paz interior. "As pessoas desejam a felicidade, mas não encontram", disse ela. "Uma pessoa pode, através de muito sofrimento, reunir uma grande quantidade de dinheiro durante a sua vida, mas o dinheiro não traz bem-estar no final. O verdadeiro problema é que nós não nos amamos. Nós não temos este profundo e puro amor que faz a conexão positiva. Não o suficiente. ".
A ESTRELA NEPALESA AAMA BOMBO
Aama Bombo

Aama Bombo (Mãe Shaman) nasceu em uma família pobre em Melong, no Nepal, no clã Tamang. O pai de Aama era um famoso xamã. A tradição Tamang proíbe as mulheres de praticar o xamanismo, que é o que Aama sempre desejou fazer desde os cinco anos de idade.

Quando Aama completou 16 anos, casou e se mudou para Katmandu. Pouco depois, o seu pai morreu. Aos 25 anos, Aama de repente começou a sentir tremores por todo o corpo. Por 14 meses ela visitou médicos e curandeiros, buscando uma cura. As pessoas próximas pensaram que ela tinha problemas mentais e queriam levá-la a um hospital psiquiátrico. Então, como um último recurso, Aama foi levada para um lama budista, que descobriu o problema. Ele disse a ela que o espírito de seu pai estava procurando alguém para transmitir o seu trabalho, e que a única pessoa com um coração suficientemente bom era ela. A partir deste momento, seu pai, os deuses Hindus, e os espíritos começaram a visitá-la e a lhe ensinar suas formas de curar.

Hoje, a avó Aama é uma xamã amada e respeitada no Nepal. Ela começa todos os seus dias às quatro da manhã com orações no templo do deus Shiva. Ela atende cerca de 100  pacientes por dia praticando curas, além da limpeza de suas casas de energia negativa e também oferece orientação. Os pacientes vêm de todo o país para visitá-la, bem como da Índia e do Tibete. Ela cuida de todos, do mais pobre ao Rei, com igual respeito e dedicação. A orientação que ela deu à família real concretizou-se, incluindo a previsão de um massacre que terminou a sua linhagem real. Ela fez um grande trabalho junto ao falecido rei Birendra Bir Bikram Shah Dev.

Avó Aama se une às Avós na difusão da mensagem de paz universal, harmonia e unidade. "Eu estou fazendo minhas orações por todo o mundo para criar um mundo sem guerra e tensão, diz Aama, eu quero ver este mundo cheio de belezas naturais, onde todos tenham os mesmos direitos e oportunidades em compartilhar o ventre da natureza."

PS:
Gente nada contra ninguém mas o evento parece ter um caráter restrito eu não irei. A UNIPAZ terá seu alojamento restrito à essa pessoa ou aquela, achei muito político, coisa de indicação. NaDA CONTRA O evento mas sim contra o modo de organizar.
Fica a dica e o post. beijus, dani, 12/10/2011

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