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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Lidando e reconhecendo o SUBMUNDO DAS EMOÇÕES ou o Reino de Ereshkigal

 O FEMININO SAGRADO

O reino de Ereshkigal, Lilith, Kali, ou Deusa dos "Infernos"
Sentindo e INTEGRANDO aspectos negligenciados

Continuando o assunto dos últimos temas: prevenindo doenças degenerativas e cânceres, é imprescindível falar sobre o SAGRADO FEMININO, essa energia presente em homens e mulheres e que SALVA quando não é negligenciada, depreciada, ou simplesmente: negada.


Citando o reino de ERESHKIGAL (sua história está no final dessa página) uma deusa suméria que representa os nossos aspectos mais obscuros e arcaicos femininos, digamos assim, milenares, mas que também  é uma tremenda força da Natureza em nós, seria o arquétipo dela dentro de nós e que para a maioria das pessoas ou quase todo mundo, é vivida INCONSCIENTEMENTE, e que é responsável pela força AVASSALADORA E DESTRUIDORA, assustadoramente rápida que é progressiva e torna tudo árido dentro de nós ela é FATAL, essa força que dentro de nós faz uma doença degenerativa, um câncer ou até uma simples depressão, digo isso quando o caso não envolve um motivo de ordem orgânica à principio, mas afirmo que é assim na maioria dos casos.


Esse tipo de doença, a degenerativa,  é relativamente nova e não podemos deixar de associar com o modus vivendis das pessoas nos últimos dois séculos, pensando na Sociedade Ocidental, embora em países como o Japão também sejam muitos casos, não ainda tanto quanto nos Estados Unidos, mas enfim...segue lá embaixo um texto sobre o assunto que não discrimina ainda (não faz a diferença) entre a demência e o Alzheimer, mas já dá para ter uma idéia.


Mais sobre:

Aumenta incidência da doença de Alzheimer no mundo

Um novo caso de demência aparece a cada sete segundos fazendo com que o número de pessoas com demência duplique a cada 20 anos, diz o artigo do The Lancet, uma revista científica médica publicada na Grã Bretanha. O relatório, produzido pela Alzheimer’s Disease International (ADI) é publicado 100 anos depois da primeira descrição da Doença de Alzheimer e estima que 24,3 milhões de pessoas têm atualmente demência, com 4,6 milhões de novos casos anualmente. Em 2040 esse número terá crescido para 81,1 milhões.
(...)
Doze especialistas liderados pela Dra. Cleusa Ferri e Professor Martin Prince, revisaram estudos epidemiológicos de diversas regiões do mundo. Os experts chegaram à conclusão, baseados em evidência, na proporção da população de idosos possível a ser afetada pela demência em cada região. Essas proporções foram aplicadas nas estimativas populacionais das Nações Unidas para chegar à quantidade de pessoas com demência.

Pesquisadores usaram as estimativas das Nações Unidas para produzir os números de prevalência para homens e mulheres em cinco faixas etárias, de 60 anos a 84 anos, e para os idosos com 85 e mais.

A pesquisa inclui todos os tipos de demência – não especifica Doença de Alzheimer, demência vascular, etc. Os países e áreas com o maior número de pessoas com demência são:

China 5 milhões

União Européia 5 milhões

Estados Unidos 2,9 milhões

Índia 1.5 milhões

Japão 1,1 milhões

Rússia 1,1 milhões

Indonésia 1 milhão

A Alzheimer´Disease International (ADI) é uma federação internacional de 75 associações de Alzheimer no mundo. ADI foi fundada em 1984 e está baseada em Londres. A ADI trabalha com a Organização Mundial de Saúde desde 1996. A presidente da ADI é a Princesa Yasmin Aga Khan, filha de Rita Hayworth que teve a Doença de Alzheimer.

Demência é uma síndrome progressiva e degenerativa do cérebro que afeta a memória, o pensamento, o comportamento e a emoção. A Doença de Alzheimer é a mais comum das causas de demência. Memória em declínio, principalmente a memória de curto prazo é o sintoma inicial mais comum da demência. Outros sintomas incluem dificuldades em executar tarefas domésticas simples, desorientação de tempo e espaço, mudança na personalidade e diminuição na capacidade de julgar situações.


O mais importante na verdade não é isso: ter ou não uma doença degenerativa, o mais importante é saber como se prevenir de uma doença degenerativa e isso é sim, possível, se acordarmos.


Vivemos numa sociedade que potencializa os efeitos desse modo de pensar - do patriarcado -  que está mais comprometida com e pela doença do que com o viver saudável.



Uma sociedade estruturada em termos patriarcais colabora para a ascenção de aspectos do masculino, como poder, força, virilidade, estabelecimento e manutenção da ordem e do progresso, com uma visão de exploração dos recursos unilateralmente (extrativismo).


O que é isso?


A unilateralidade seria um investimento apenas em um pólo, deixando seus aspectos complementares, nesse caso, o cuidado com a criação, a Natureza, e os mais ligados aos aspectos femininos, subdimensionados!


Em termos históricos a humanidade viveu a ascenção da sociedade matriarcal, marcada pela pelos ciclos da agricultura e do conhecimento e ligação com os ciclos da natureza, depois foi para a sociedade patriarcal, caracterizada pela agricultura patricarcal, de cunho extrativista, e posteriormente a sociedade industrial, onde aspectos como sustentabilidade e inclusão (predominantemente femininos) foram subdimensionados. O modelo a ser alcançado, para onde caminhamos então para é a alteridade, um equilíbrio entre o masculino e o feminino, e por que não? uma integração do melhor dos dois modos.


Cumpre dizer que viver a cultura da sociedade patriarcal nos afastou completamente da Natureza, antigamente nós e a Natureza éramos só um/a, integrantes, houve essa quebra total.
Se não nos disponibilizarmos a buscar esse reintegrar em nós mesmos estaremos sujeitos à uma desvitalização, e um viver muito doentio, para dizer o mínimo.



A energia da Deusa quando reconhecida, reverenciada (respeitada) e alimentada em nós,  nos devolve isso em Saúde, Sabedoria.




Kali ou Durga e o tigre:  a Deusa destruidora da negatividade, dos aspectos que no seu lado positivo é a protetora da saúde (da Medicina) e da Sabedoria interna.
Você pode me perguntar: então como fazer isso? esse trabalho? Eu devo dizer que a ENERGIA DO SAGRADO FEMININO ela é uma força misteriosa da Criação, ela não pode nem deve ser CONHECIDA, ela deve ser SENTIDA.
Ela toma formas masculinas e femininas, afinal lembrando que todo homem tem uma anima, e toda mulher tem um animus...

Mas sua energia é de natureza indefinida, não é conhecendo e tentando dominar pelo ego, um dos modos (e o meu escolhido) é por exemplo falando sobre as profundezas do seu ser, do que você vive, sofre, do que você gosta e desgosta em você, etc, pelo caminho da consciência com um outro alguém (um terapeuta, profissional qualificado), por exemplo numa relação de confiança, num vínculo cercado de certos cuidados como o setting terapêutico.

Se isso não é possível para você, se não pode nem ao menos fazer um sacrifício pela sua saúde, sugestões são pedir uma luz à Deus de um caminho a seguir, ou, por exemplo, lidar na Terra, frequentar para uma igreja, cozinhar, enfim...algo que te conecta com o feminino e os ciclos da Natureza já é maravilhoso.

Vou deixar duas boas dicas de livros para começar:

"O lado sombrio dos buscadores da luz" Debbie Ford, Editora Cultrix - sobre o trabalho com a sombra, a ponta do iceberg

"Mitodrama- os símbolos e o poder da cura" de Corintha Maciel, um bom livro bastante didática para leigos e profissionais falando sobre nossos ciclos pessoais, e as demandas das pessoas na atualidade, propondo saídas, soluções e reflexões.

Só quem vai ao mundo remelente e chechelento (do submundo das emoções, das sombras e do renegado), é que chega no DIA, para cheirar gostoso antes temos que sentir o cheiro da merda, não fui em quem decidiu isso nem você simplesmente: É ASSIM, queiramos ou não.

Não estou me referindo exatamente à conteúdos pessoais, mas também do mundo que nos cerca, como são essas pessoas, como se portam, o que fazem ou não fazem...isso também pode ser importante.

Mas quanto mais nos conhecemos melhor lidaremos com todos/as. Muda a energia, muda a estratégia, a dinâmica.

Muito tem se falado hoje em dia no uso de drogas ou alucinógenos para chegar nisso ou aquilo mas só apóia esse caminho quem não tem nenhuma responsabilidade.
É um caminho errôneo achar que se pode acessar o insconsciente (abrir suas portas) entrar em contato com imagens, sentimentos sem pagar um preço alto. 
Esse preço alto é o de elaborar fora do tempo, de acelerar algo que não foi amadurecido, correndo vários riscos, inclusive o de um despertar de energia do inconsciente sem volta (ficar louco total).   

Voltando aos períodos...

O estado ou período matriacal: foi marcado na história pela ascenção e o culto às deidades da Natureza, na vida prática e concreta seria quando o bebê inicia seu processo de consciência, ainda muito identificado com os conteúdos maternos, sendo caracterizado por uma inércia passiva e dinâmica compulsiva da Natureza. É um ciclo protetor, alimentador e gerador nos animais e plantas desde a semente até a morte.

A alteridade, é o num sentido mais amplo e coletivo a sociedade têm caminhado para a integração dessas polaridades masculina e feminina, a alteridade, procurando o equilíbrio.


Psicologicamente um modelo patriarcal valoriza o masculino. É um tipo de sociedade que vemos através do discurso e da prática que incentiva a extrema racionalidade, colocando os afetos e o sentimento como artigos de segunda categoria.

Em termos psíquicos mais amplos e falando também da esfera simbólica, e do desenvolvimento da consciência, os períodos vividos pela humanidade são diferenciados um dos outros, mas agora o momento exije o bom-senso de trabalharmos o que falta: a re-integração da Natureza.
Uma dica: quem está mais conectado com ela, sente mais as questões do COLETIVO de modo geral, desde uma chuva que tá vindo,  uma luta, lógico que pode ser algo muito bom também, enfim, sente, sentir é a palavra -chave.

Ereshkigal

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ereshkigal era uma das grandes divindades sumérias, filha de Anu o antigo senhor do Céu e Nammu, a senhora dos oceanos e irmã gêmea de Enki. O seu nome significa "Senhora da Grande Habitação Inferior" ou ainda "Senhora dos Vastos Caminhos", tal nome indica que é a rainha do inferno, pois "vastos caminhos" tanto como "terras vastas" eram eufemismos para se falar do Inferno, terra cujos caminhos são infindáveis e sem rumo certo. Assim, Ereshkigal é a rainha de Kur-Nu-Gia "A Terra do Não Retorno".
Apesar de ser a rainha do inferno e governante dos demônios e dos deuses obscuros, Ereshkigal é uma dos grandes deuses Anunnaki, a quem Anu delegou o dever de ser a juíza das almas dos mortos. Ela é quem julga os casos dos homens e mesmo dos deuses, mesmo depois de já julgados pelo grande conselho dos 12 deuses, como aconteceu com Enlil, quando do seu crime de violentar a jovem deusa Ninlil.
O motivo pelo qual Ereshkigal se tornou rainha do Inferno é de certo modo obscuro, alguns unem sua figura a de Ninlil, de modo que, após ter sido violentada, ela morre e então se torna a severa rainha do mundo inferior passando a se chamar então Ereshkigal. Outros textos antigos sugerem que por sua vontade ela abandonou o seio de Namu e partiu para descobrir o destino de Kur e outros irmãos que partiram para além do Mundo das coisas vivas, e lá chegando tornou-se a rainha dos deuses infernais.
Tinha sob seus serviços diversas divindades obscurar, entre elas, Husbishag (sua secretária) e Namtar seu vizir e mensageiro, e deus do Destino e da Sorte.
Os mitos dos quais Ereshkigal tornou-se uma deusas célebre por mitos como o de seu casamentos com Nergal e a descida de Ninlil e de sua irmã Inanna ao Inferno para recuperarem seus esposos. Certa vez, ao enviar Namtar como seu representante para ter com Anu e os demais Anunnaki, foi ofendida pelo jovem deus Nergal, que se recusou a reverenciar Namtar em honra dela. Todos os deuses temeram pelo destino de Nergal, pois Namtar contaria a sua senhora tamanha desfeita. Mas Nergal pouco se importou afirmando que não daria préstimo a uma deusa a quem nunca vira. Porém sua impáfia durou até que Enki lhe advertir sobre o tremendo risco que corria, já que os poderes de Ereshkigal eram imensos.Por conselho de Enki, Nergal desceu ao Inferno para se desculpar e acabou apaixonado por para beleza fulminante de Ereshkigal a quem julgava ser uma velha senil e horrenda.
No caso de Ninlil, anterior a Nergal, a donzela, mesmo ofendida e violentada por Enlil, decide descer ao Inferno para convencer Ereshkigal a devolver sua vida, já que ela no fundo o amava.
Por fim, foi a vez de Inanna (Isthar), de atravessar os nove portais do reino do Inferno e ver a face de Ereshkigal. Inanna, por sua realiza, beleza e nobreza, julgou que poderia enfrentar a irmã e exigir o retorno de Dumuzi, seu esposo. Mas com mão de ferro, Ereshkigal submeteu Inanna a todos os tipos de dor e humilhação diante de cada portal, nos quais era obrigada a se despir de alguma jóias ou peça de roupa, até que chegou nua e humilhada diante do trono da soberana infernal. Todavia a força do amor de Inanna causou tanto temor em Ereshkigal e ela a impalou lavando-a a morte. Não fosse pela intercessão de Enki, ao criar da sujeira sob suas unhas o belo mensageiro Asushunamir, para interceder e resgatar Inanna, ela teria ficado morta para sempre. Ele convenceu Ereshkigal a restituir a vida de Dumuzi e Inanna.
Ereshkigal também era chamada de Irkalla.
























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